A mudança começa em nós

A chamada à autoconscientização é sempre bem-vinda, o que, aliás, distingue aqueles que em sua caminhada se esmeram para despertar a humanidade de seu estado aparentemente letárgico. Mas precisamos ter em mente o fato de que coletivos jamais tomam decisões, pois elas se revelam sempre no plano da individualidade, ainda que seguindo a massa. Se realmente desejamos que o gênero humano melhore, não tem jeito, precisaremos mudar primeiro e, então, com a propagação de nossa existência, alcançar a tantos quanto seja possível. Cá entre nós, vozes que incentivam a autoavaliação permanente cumprem uma digníssima missão, afinal a repetição não é mãe da aprendizagem? Todavia, independentemente de qual seja a decisão do outro ela e suas consequentes são de sua inteira responsabilidade. Noutras palavras, se somos chamados a auxiliar, que o façamos até o limite exato a partir do qual os passos serão privativos do próprio aventureiro.