A. Esgoti

Da mesma forma que precisamos observar uma alimentação saudável, além de uma dose adequada de atividade física, para que o nosso corpo tenha reais condições de funcionar melhor, devemos tomar cuidado com o que se passa em nossa mente. Quando a dieta mental é constituída por processos que contaminam a percepção, que viciam os sentidos ou que comprometem a confiança na possibilidade de uma vida com propósito o sinal é claro: ou revemos os hábitos nocivos ou colocaremos em risco a qualidade de vida. Infelizmente alguns não têm esse tipo de preocupação, limitam-se a trabalhar, comer, beber, dormir... Vivem como se estivessem num jogo de cartas marcadas. Agem como se nada que pudessem fazer fosse realmente capaz de alterar sua má sorte crônica. Mas não tem que ser assim. É perfeitamente possível escrever e, se for o caso, reescrever a própria história. O ser humano tem um potencial cuja magnitude aprendeu a ignorar. Se os recursos latentes forem descobertos e colocados em ação virtualmente não ficaria pedra sobre pedra. Não se trata de nada com teor místico. Na realidade, a coisa é bem mais comum do que alguns suspeitam. O fato é que pensamentos, palavras e ações alinhados numa dada direção são capazes de revolucionar a vida de praticamente qualquer pessoa. Conferem propósito, motivam, curam, abrem perspectivas, viabilizam oportunidades... O melhor é que basta uma decisão para que o processo seja acionado conscientemente.