É dever do Estado garantir a segurança das pessoas


A política de direitos humanos que percorre o país de forma sorrateira aparenta estar profundamente desvirtuada. Chegamos ao ponto de ter quem grite "Crucifica!" àquele que se atreve a defender a justa retribuição ao indivíduo criminoso. Se o delinquente for menor, então, o brado pode se deslocar para algo semelhante a "Exploda!". O que essa turba esquece é que o Direito tem que salvaguardar primeiro a vítima, depois o seu algoz. Ora, não importa à Justiça se o indivíduo tinha a intenção ou não de cometer dado crime, deve responder sempre pelo resultado, na exata medida de sua culpabilidade. Se o meliante demonstrar ter um caso de amor com a marginalidade, tem que sair de circulação, e rápido. Em outras palavras, arcando com as consequências de sua eventual omissão, é dever do Estado garantir a segurança das pessoas de bem, daqueles que respeitam as leis, que pagam os seus impostos. Só assim exerceremos plenamente o direito de ir e vir. Como defendeu a jornalista, flagrantemente injustiçada até pelos seus pares: quem não gosta desse tipo discurso, "Faça um favor ao país, adote um bandido!".