A sociedade ainda tem muito o que crescer


Nossa sociedade ainda tem muito o que crescer, mas é inegável que conquistas importantes foram alcançadas, particularmente nas últimas décadas, seja no campo da liberdade de expressão, seja no exercício da cidadania, dentre tantas das áreas em que amadurecemos. Apesar de nem sempre ser fácil determinar até aonde poderemos ir na defesa daquilo que entendemos serem direitos individuais ou coletivos, os desafios podem ser nossos aliados nessa caminhada, se nos prepararmos de forma adequada para os embates que podem surgir. Por outro lado, muitos estão tão ocupados com a própria sobrevivência que não têm tempo para refletirem sobre algumas das questões que nos cercam e que podem acabar influenciando o processo legislativo em detrimento de todos. Mesmo assim é preciso que insistamos. Não convém perdermos de perspectiva que não são poucos os políticos que têm um desejoso ardoroso de usar o que está no centro da mídia apenas em benefício de sua autopromoção, independentemente da qualidade das leis elaboradas. Depois nós é que seremos os premiados. Devemos estar preparados, afinal logo mais iremos definir de novo os rumos da nação, elegendo o nosso representante máximo; também teremos à frente a escolha de representantes e dirigentes regionais, além da participação que cabe a cada um em seu dia a dia. O desejável é que consigamos escapar dos extremos que têm nos acompanhando ao longo dos anos: imaginar que ninguém é bom o bastante; pensar que as promessas são sempre verdadeiras; acreditar que a solução de todos os problemas do país estaria nas mãos de uma única pessoa. Isso porque a constatação nem sempre é óbvia para todos: alguns são bons e comprometidos; há planos que são viáveis e que podem ser executados; a solução para os problemas do país está nas mãos de todos nós, contanto que consigamos pensar também no mundo que nos cerca.