Historicamente o Governo tem representado uma fonte de risco importante, que pode até comprometer as operações das empresas, seja pelo impacto direto do "Custo Brasil" nos preços e margens, seja pelo cabedal de informações que exige com regularidade de todos.
Considerando que as dificuldades para adaptação às exigências que se renovam dia a dia não são problemas isolados, acabará levando vantagem na disputa mercadológica, no médio ou longo prazo, aquele empreendimento que conseguir manter elevado grau de organização desde o início de seus processos.
Em outras palavras, visto que ninguém conseguirá impor a sua visão de racionalidade fiscal ao Estado, que mudanças tendem a levar algum tempo até que se efetivem e que o volume de obrigações só tem aumentado nas últimas décadas, em vez de se perder tempo precioso com lamentações, é melhor investir na descoberta de formas lícitas de amenização desse custo.
Por outro lado, caso se chegue à constatação de que pouco poderá ser feito para melhorar o retorno no segmento escolhido, poderá ser a ocasião de se perseguir solução inovadora para a restrição. Isto porque quando os paradigmas perdem a sua função precisam ser superados.