Gestão emocional


Houve uma época em que um dos jargões dos quais os palestrantes motivacionais usavam e abusavam era: "A principal diferença entre o profissional e o amador é que o primeiro é capaz de conduzir normalmente o projeto que dependa dele, tendo retornado do velório de seu próprio pai; enquanto o segundo não daria conta do recado".

Pode até parecer virtuosa a ideia, mas a realidade costuma ser bem mais desafiadora. O fato é que o indivíduo que consiga a proeza de manter o mesmo padrão elevado de desempenho nesse tipo de circunstância deve ter o seu comportamento avaliado cuidadosamente pelo gestor.

A empresa pode até estar longe de representar o paraíso na terra, mas, considerando que todos nela almejem sua longevidade, a melhor forma de manter-se firme é respeitando os limites do ser humano e esforçando-se para que a equipe permaneça coesa.

Naturalmente os extremos precisam ser evitados, de fato, combatidos de forma vigorosa. Todo comportamento potencialmente patológico precisa disparar o alerta. Excessos em geral costumam representar graves ameaças, seja, no caso, pela aparente insensibilidade, seja pela sensibilidade a flor da pele.