A legislação que tem por objetivo salvaguardar o meio ambiente, antes de ser um entrave à livre iniciativa, cumpre uma importante missão: responsabiliza o empresariado pelo papel que lhe cabe na sociedade.
Não se discute o direito à propriedade, mas, considerando que a Ordem Constitucional não prevê direitos absolutos, a empresa procede bem ao atender a sua função e agir com responsabilidade social.
Se, por um lado, os danos causados pela exploração da atividade são passíveis de reparação, por outro, a postura preventiva é muito mais interessante a todos, pois reduz os riscos da ocorrência de danos essencialmente irreparáveis, além de possibilitar a racionalização dos gastos.
Considerando ainda que dia a dia os consumidores se voltam com maior vigor para a qualidade da conduta da empresa e de seus gestores, ao tomarem as decisões sobre as compras que farão, só por imperícia, negligência ou imprudência se insistiria em estratégias autodestrutivas.