Diante de escândalos, que ameaçam desmontar impérios aparentemente quase que da noite para o dia, poderíamos indagar sobre como são criadas essas bolhas mercadológicas.
Por mais triste que seja, o processo é relativamente simples, basta que o pseudoempreendedor invista de forma maciça em propaganda, para atrair investidores desavisados ou também mal-intencionados.
Se possível, acrescente-se o uso de informações privilegiadas, o completo descaso com o meio ambiente, com a sociedade e com os consumidores, reforçando-se ainda mais as investidas publicitárias.
O problema é que tais negócios não conseguem resistir por muito tempo. Como castelos de areia poderão ruir a qualquer instante, deixando um rastro de destruição por onde os ventos mais intensos passarem.
Não deveríamos nos espantar com isso, pois é da natureza da bolha o desaparecimento abrupto. Somente empreendimentos sérios têm chances reais de prosperar, a despeito das dificuldades.
Seja na condição de clientes ou fornecedores, seja de colaboradores ou quaisquer outros interessados no negócio, que saibamos examinar os sinais para detectar o engodo e a fraude.