Nos últimos anos algumas pesquisas conseguiram demonstrar aquilo que os antigos aparentemente já sabiam: o descanso adequado e mesmo a sesta podem render bons dividendos.
A sociedade anda num ritmo tão frenético que corremos o risco de imaginar que as pausas para o repouso ou para o lazer sejam luxos dispensáveis, coisa de quem não sabe dar valor ao tempo.
Ledo engano, em vez de lucrar, aquele que atropela as reais necessidades humanas amplia o risco de naufrágio dos empreendimentos aparentemente mais sólidos.
Não se trata de agirmos de forma irresponsável, comprometendo prazos ou a qualidade dos projetos, mas é preciso o reconhecimento de que dificilmente a qualidade será mantida em regimes de semiescravidão.
Em decorrência disso, têm florescido condutas dignas de nota como, por exemplo, a de empresas que investem na melhoria dos espaços de trabalho, disponibilizando áreas ou recursos que atendem a necessidades variadas dos colaboradores.
É improvável que alguém vá discordar de que o colaborador bem descansado, feliz com suas escolhas, adequadamente integrado à empresa tenha maior potencial para a produtividade e, sempre que for o caso, para a criatividade.
O fato é que não é tão difícil, nem é tão dispendioso, basta que o gestor tenha a sensibilidade para o desafio, indagando-se sobre como o ambiente e as condições podem ser deixados ainda mais benéficos a todos.