A. Esgoti

O filme de animação Kung Fu Panda II, em certo sentido, realça a busca da paz interior, que muitos de nós promovemos, às vezes, de forma inconsciente. O Dragão Guerreiro é afligido por feridas que remontam à sua infância, numa espécie de saga freudiana pela procura de um remédio para esses tormentos. Por fim, tendo trilhado pelo vale da sombra e da morte, o herói acaba descobrindo que a solução, a cura, esteve o tempo todo bem próxima. Numa voz quase que inaudível, o sussurro inspirador está sempre pronto a emergir, bastando ao discípulo que esteja receptivo à lição do sagrado mestre.