Quem privilegia a obtenção de vantagens a partir da implementação de estratégias que causam danos a terceiros acaba colocando em risco todas as conquistas, pois no médio ou longo prazo a conta será exigida, com juros e atualização monetária.
O gestor precisa ter em mente que sua empresa deixa marcas em todos os que se relacionam com ela, de nada adiantando proclamar a ética e a moral enquanto por si ou algum de seus prepostos compromete o direito de outrem.
De forma análoga, desperdiçará tempo e recursos valiosos o profissional que, tendo sido contratado para o exercício de determinada função, sem justo motivo, faz de tudo menos aquilo que deveria ser a razão de sua existência no empreendimento.
Levando-se em conta ainda que alguns desvios comportamentais, além de poderem levar a empresa ou, conforme o caso, o profissional à reparação do dano causado, criam o risco de responsabilização penal, o recomendável é que as escolhas recaiam sobre os terrenos mais apropriados à solidez dos projetos.