Cultura organizacional e dignidade humana


Em tempos em que a dignidade da pessoa humana deve ser a baliza dos relacionamentos, o empresariado precisa fazer a sua parte investindo na formação e consolidação de uma cultura organizacional que prime pelo respeito à diversidade.

Se, por um lado, há muita coisa em comum entre os seres humanos, por outro, é inegável que também há diferenças nem sempre sutis que podem comprometer a qualidade de vida dos envolvidos, refletindo-se ainda na performance da empresa.

O fato é que o indivíduo é muito mais do que os seus rótulos ou escolhas ou mesmo do que seus fatores genéticos, os quais, aliás, geralmente são imprecisos para definir quem quer que seja. Isto porque a essência de uma pessoa não é algo que possa ser confinada em descrições analíticas.

Partindo da premissa de que para ser bem sucedida a empresa necessita também de um elevado grau de consenso entre os pares que lhe dão corpo, o interessante, além de, num certo sentido, indispensável é que o idioma vigente seja coeso na maior parte do tempo.