A. Esgoti

Religiões que adotam posturas preconceituosas e exclusivistas podem causar sérios danos tanto ao indivíduo quanto à sociedade. No âmbito pessoal, a discriminação e o fechamento ao diálogo promovem sentimentos de rejeição, isolamento e sofrimento, dificultando o acesso ao respeito e à dignidade. Socialmente, essas práticas contribuem para a segregação, enfraquecem a convivência harmoniosa entre diferentes grupos e minam valores essenciais como tolerância e solidariedade. Ao criar barreiras e alimentar o preconceito, tais religiões impedem o pleno desenvolvimento de uma comunidade plural e justa, dificultando o progresso social e a construção de relações pautadas pelo respeito mútuo. Nesse sentido, como não há mais espaço para a defesa de condutas preconceituosas e exclusivistas, além de que as religiões são o que delas fazem as pessoas que a integram, o ideal é que se tenha sempre em mente que todos têm direito à livre expressão de suas crenças e convicções, estando ainda sujeitos às regras vigentes na sociedade.