A Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional revelou indiretamente que o órgão é marcado por um enorme grau de amadorismo em sua atuação, visto que propôs a revogação da norma que excluiu algumas atividades do rol de autorizados à tributação como microempreendedor individual (Res. CGSN nº 150/2019), além de revisão ampla do modelo, somente após a repercussão do ato administrativo.
Por certo, a proposta é bem-vinda ou mesmo necessária, mas seria dispensável se o Comitê Gestor efetivamente planejasse suas atividades em estrita sintonia com os objetivos da Secretaria-Executiva, das reais demandas da sociedade, do mercado e da justiça social, bem como, conforme o caso, se estivesse realmente alinhada com a diretriz do responsável pela pasta, pressupondo que a cúpula, de fato, conhece o terreno pelo qual transita.