O Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) tem o direito de defender filosoficamente o que julgar apropriado na justificativa de seu voto, mas taxar de ineficiente a empresa que obtém prejuízos num País em que os Poderes da União levam a sociedade quase que à exaustão é no mínimo um contrassenso, se não a demonstração cabal que de fato carecemos de inteligência e consciência política. Além disso, quem obtém seus generosos proventos à custa da saúde, da educação e do patrimônio alheios deveria apenas se ater aos aspectos técnicos do processo, em vez de discorrer sobre temas que ignora, isso sim o cúmulo da ineficiência.
O cúmulo da ineficiência
Ariovaldo Esgoti
02/07/2019
