Não estou certo sobre se eu concordaria com a assertiva algum tempo atrás, mas atualmente não tenho dúvidas: há vida, e vida de qualidade, fora das redes sociais, e longe do fluxo massivo de (des)informações que as mídias contemporâneas lançam sobre os crédulos. Não pretendo com isso defender que seja apropriado o corte integral de tais recursos, pois todos necessitamos deles em alguma medida, os quais, claro, podem ser úteis, se forem utilizados com responsabilidade e bom senso. Neste sentido, o que minha experiência tem me ensinado é que, respeitando nossas reais prioridades, tendemos a reduzir o espaço para que, dentre outros, quadros de ansiedade ou depressão se instalem ou sejam agravados, visto que nos livramos da contaminação que impera naquele meio. Em outras palavras, quando buscamos o que é, de fato, importante, temos mais tempo livre para escolher o que pode nos tornar pessoas melhores e mais sensíveis ao que acontece em nosso entorno, predispondo-nos efetivamente ao bem viver e a contribuir para o bem comum.
Fluxo massivo de informações
Ariovaldo Esgoti
08/03/2019