Segundo um dos badalados médicos da atualidade: "A mulher rica faz [o aborto] normalmente e nunca acontece nada"... Bem, se o doutor em questão ou outro defensor de tal bandeira sabe de casos concretos e não os denuncia, é cúmplice, já que se omite diante da prática de um crime. Por outro lado, se desconhece casos concretos, usaria apenas de especulação para defender um raciocínio potencialmente falacioso, o que, claro, compromete sua credibilidade, devido, naturalmente, à hipocrisia que, contudo, costuma condenar em quem discorda desse tipo de opinião. De qualquer forma, enquanto a legislação não for reformada, se é que o será neste sentido, o aborto não salvaguardado pela lei ou mesmo o seu favorecimento é crime, submetendo-se o agente ou condenado às penas cabíveis em decorrência da conduta típica. Simples assim.
O raciocínio do doutor
Ariovaldo Esgoti
25/09/2018