Contanto que seja efetivamente implementada, a prisão do ex-presidente, a despeito de não solucionar os graves problemas do país, representa um passo de suma importância rumo à moralização da política, pois confirma que o crime não compensa e que nem tudo pode ser comprado. Além disso, função e cargo públicos deveriam ser utilizados principalmente na promoção do bem comum, em vez de servirem à defesa de interesses próprios com recurso ao ilícito. É certo que nem todo agente político ou público é corrupto, mas é igualmente verdadeiro que pessoas honestas têm extrema dificuldade nesse meio. De qualquer forma, dependendo do que vier a seguir, em especial, no caso do ex-presidente, de sua trupe e dos demais criminosos que se travestem de estadistas, poder-se-á confirmar que ainda há esperança para o país, o que justificaria o apoio aos poucos de boa índole que atuam com este propósito pela via política.
Nota
Em 2019, a nossa Suprema Corte se superou, valendo-se de artifícios variados para a soltura e "descondenação" de nosso "malvado favorito".