Saúde integral


Ingressei no sexto mês de um programa de atividade física regular especialmente elaborado para a saúde integral. Isso mesmo, tanto do corpo quanto da mente. Afinal, reza a tradição que uma mente sã depende de um corpo são e vice-versa. Reconheço que quando logo no terceiro mês surgiu a ideia de reforçar o treino para que pudesse também correr, mesmo sem a intenção de me tornar um maratonista, senti-me como que diante de algo muito distante, pois vivera a maior parte de minha vida sedentário, já que até o início dessa nova fase não conseguira persistir por mais de duas semanas em nenhum dos programas nos quais investi. Lembro-me de ter ouvido de meu "personal": "O passado só se repete se deixarmos que isso aconteça". Ele me recordou ainda que como os novos hábitos já estavam instalados só era preciso manter o foco. Então, cá estamos também com um mês de prática de corrida: intensa num dia (para o meu perfil, claro); leve no outro, para "descansar" (afinal, fora dos quadrinhos, ninguém é de ferro). Por fim, a coroação da estratégia veio de outra fonte super confiável: o médico que vinha monitorando minha função pulmonar. De uma capacidade que se situava entre 67 e 83% no início do processo para o marcador atual de 97% de eficiência pulmonar. Ou seja, de asmático sedentário a alguém que está muito bem, obrigado(!). Aliás, em essência, o mesmo acabou acontecendo com os demais pontos de controle, visto que os indicadores todos se apresentam em ótima condição. Em resumo, se bem planejado, como gosta de repetir um profissional cujo trabalho admiro muito: "Correr é mais um excelente recurso para a saúde integral".