Não é raro encontrarmos quem proteste ante à burocracia advinda de órgãos ou agências governamentais, já que direta ou indiretamente as exigências agravam o ônus da atividade empresarial, reclamando estrutura que nem sempre estaria disponível na gestão regular dos negócios.
A despeito das motivações de ambos, o fato é que empreender no Brasil é atividade de risco e que tem um custo bem peculiar. Além do mais, ainda que a corrupção não comprometesse o cenário, o Estado é por natureza ineficiente na gestão do que arrecada.
De qualquer forma, quem se decide pelo modelo empresarial precisa estar ciente de que na análise de viabilidade de seus projetos também devem ser computados os gastos com controles, declarações, escriturações e revisões, visto que o descuido com as obrigações da empresa pode, no extremo, comprometer o retorno dos investimentos.