Trabalhadores, uni-vos!


Finalmente chegamos à fase do ano em que os trabalhadores, porventura, interessados no modelo de contrato por terceirização poderão negociar livremente com seus respectivos contratantes as condições de viabilidade da prestação. A despeito de alguns desafios ainda terem que ser superados, pois a maioria não tem conhecimentos o bastante para se posicionar acerca do modelo, o feito já pode ser comemorado, pois passa a ser possível a expressiva diminuição do confisco (na forma de impostos) de boa parte de seus ganhos. Aliás, a sensível economia tributária gerada no modelo de contratação terceirizada é, sem dúvidas, uma das razões para a resistência de setores do próprio governo à terceirização, afinal os ganhos passariam a ficar com o seu legítimo dono: quem produz. Por outro lado, levando-se em conta que a atividade empresarial requer um cuidadoso planejamento, visto que cada ofício, tipo societário e regime de apuração têm suas particularidades, é como se uma voz do passado ainda bradasse: "Trabalhadores, uni-vos!".