Financiamento de campanha


Dia desses eu conversava com uma pessoa que transita com enorme influência no meio político e ela me contou que um projeto de lei que acaba de vez com o uso de recursos públicos e privados no financiamento de campanha passaria com margem assombrosa nas votações. Explicou-me ainda que finalmente os políticos honestos eram a maioria e tinham como prioridade reerguer a nação, cuidar da saúde e da educação do povo e das demais áreas de interesse da sociedade. Perplexo, perguntei-lhe: Mas como se elegerão, já que tudo tem o seu preço numa campanha? Por exemplo, no meu caso, como eu saberia da existência de um determinado candidato? Com muita paciência esse meu conhecido esclareceu que bastaria ao interessado que pesquisasse em um banco de dados público na grande rede e que principalmente ficasse atento à efetiva conduta dele(s) na comunidade desde muito antes do ano eleitoral. Não tem como errar, dizia ele. Ainda surpreso com as informações, ocorreu-me uma questão final: E, se por acaso, algum engraçadinho com ficha manchada ou mesmo suja tentasse iludir o eleitorado? Ele não titubeou: O registro eleitoral do impostor seria sumariamente cancelado. Coloquei-me a refletir sobre o assunto, quando subitamente ouvi o som inconfundível do despertador. Ainda sonolento, fiz minha atividade física..., tomei o café matinal e, enfim, entreguei-me aos desafios do novo dia.