O trabalhador convencional pode não ter a mesma sorte, mas o empresário, o profissional e o investidor têm o direito e, na realidade, também o "dever" de planejar o curso de ações mais adequado à atividade por meio da qual pretendem obter a justa lucratividade e mesmo a rentabilidade pela aplicação de seu tempo e de seus recursos. Considerando que os objetivos podem ser alcançados por modelos empresariais distintos, os quais, todavia, divergem quanto aos reflexos tributários ou ainda quanto à estrutura organizacional ou operacional, é imprescindível o estudo prévio das estratégias passíveis de utilização. Além do mais, em tempos em que o maior adversário dos empreendimentos reconhecidamente é próprio governo, é muito bem-vinda a economia lícita de impostos e contribuições, pois, já que em alguma medida os gastos são inevitáveis, que os recursos sejam aplicados de preferência no que, de fato, gera retorno aos legítimos idealizadores e colaboradores do negócio.
Planejar é um direito e também um dever
Ariovaldo Esgoti
18/08/2017