Auditoria preventiva ou estratégica


A gestão de negócios ou mesmo o empreendedorismo nunca foi algo simples no Brasil, pois, além das dificuldades típicas da análise de viabilidade ou do planejamento das operações, há riscos explícitos ou implícitos e as não raras armadilhas da nossa legislação.

O empresariado e suas equipes podem até ter feito com extremo cuidado os estudos ou a organização das atividades, quem sabe, zelado também pelo baixo nível de endividamento ou iniciado sua jornada com recursos o bastante para dar cabo dos compromissos iniciais, e ainda haverá o risco de surpresas, que, se não forem fatais, poderiam comprometer noites de sono.

A conclusão é inevitável: conduzir uma empresa por aqui tende a ser tarefa árdua, independentemente do grau de preparação ou qualidade do planejamento. Mas é preciso insistir, pois, quando existem, as opções costumam ser restritas.

Embora não se possa contar com fórmulas mágicas ou receitas infalíveis, é fato que os mais variados riscos podem ser reduzidos com o apoio de uma auditoria preventiva ou estratégica, cujos procedimentos, por óbvio, buscariam antecipar os desafios, destrinchando as implicações do emaranhado de normas que alcançam os negócios ou as operações.

Além do mais, considerando que o melhor momento para que se corrija o erro ou se defina o curso mais adequado de ações é antes da implementação de decisões, ideias ou projetos, tal abordagem é um importantíssimo recurso à disposição de gestores, diretores e do próprio empresariado.

Por outro lado, como é recomendável, aliás, em quaisquer contratações ou investidas, é necessário o levantamento da ficha desse pessoal de apoio, para que não se compre gato por lebre, o que, infelizmente, acontece com certa frequência nesses tempos em que muitos supervalorizam o ter em detrimento do ser.