Certamente é bem-vindo o amadurecimento de nossas consciências, com o despertar no sentido de que somos iguais em essência, apesar das diferenças, às vezes acentuada, que podem ser notadas. Entretanto, do fato de que ninguém deva ser discriminado, por exemplo, quanto ao grau de destreza física, peso, condicionamento etc. não se conclui de forma necessária que estejamos impedidos de testemunhar sobre a importância de hábitos mais saudáveis. O desafio é que o discurso politicamente correto está se disseminando com tamanha força que, se nos descuidarmos, correremos o risco de enfrentar uma espécie de censura apenas pela adoção de determinados hábitos em detrimento de outros, flagrantemente nocivos - embora estimulados por interesses econômicos. A despeito disso, seja em benefício de maior qualidade de vida, seja por sobrevivência, é vital que repensemos muito do que aprendemos desde tenra idade sobre o que realmente é saudável ou necessário no processo alimentar de nosso ser integral. Afinal, estamos às voltas com inúmeros mitos, que foram difundidos principalmente para a vantagem de seus idealizadores.
Hábitos mais saudáveis
Ariovaldo Esgoti
10/10/2014